1. Tema e Pesquisa

História: Reflexos das décadas de 60 e 70 na cultura contemporânea.

Estudo de linguagem: Experimentar métodos, técnicas e conceitos das escolas e teorias cinematográficas para produção de vídeo para mídias portatéis.

2. Nome do vídeo

Divulgado: Faux Raccord

Nome oficial: “O que restou daquele beijo”

3. Narrativa

Casais

- Redução de um estereótipo (homem não sabe cuidar de uma criança);

- Estrutura familiar (novas composições de família);

- Moda: jeans – elemento identitário de época.


O Beijo

- Foto da década de 50, anterior ao perído em questão, remete a história com objetivo de criar conexão entre tempos;

- Manifestações de afetividade em público.

4. Fotografia

- Estudo da profundidade de campo (borrão);

- Estudo das cores (lúdico);

- Estudo dos enquadramentos e definição dos planos (experimentação para celular).


#Referência#

5. Planos e Enquadramentos

“O close-up dirige à atenção do espectador para aquele detalhe que, num determinado ponto, é importante para o curso da ação” (Pudovikin)

- Intenção closes [e super closes]: esconder a relação entre as personagens [utilização do “borrão” na imagem em movimento como experenciado nas fotográficias];

- Dois tipos de planos:

- O beijo e as crianças : planos longos, o que contribuí ao clima (romântico e lúdico)

- Casais conversando: planos curtos.

6. Montagem – Griffith e Pudovikin

- A ação decorre linearmente e tem como objetivo contar uma estória, uma narrativa.


Montagem Relacional – Pudovikin e trabalhada por Eiseinstein

“Relacionar as cenas separadas e até mesmo os planos separados das cenas, uns com outros, forçando o espectador, desta forma, a comparar as duas ações durante o tempo todo, sendo que uma força a outra” (Pudovikin)

Métodos

1. Contraste

- Entre épocas (50, 60, 70 e hoje).

2. Simultaneidade

- Ação de dois diferentes casais e das crianças,

“O objetivo final deste método é criar no espectador uma tensão máxima de excitação pela colocação de uma pergunta, neste caso do filme de Griffith: será que eles chegarão a tempo?”(Pudovikin)

- Não pretende gerar impacto, deseja criar uma pergunta: “por que este beijo está acontecendo?”, gerando um desconforto, um desejo, um movimento, uma procura.

- Visa esconder uma ação do espectador que será revelada no decorrer da narrativa.

7. Rítimo, Raccord e Faux Raccord

- Cortes secos (previlegiam o vídeo para celular);

- Planos curtos e mesclado com suaves;

- Parte dos cortes são convencionais, seguindo o conceito de raccord - ligações entre um plano e outro (de modo suave e/ou lógico),

- Outros, em especial no beijo, são faux raccords;

- Goddard

8. Trilha

"O que restou daquele beijo" na cidade

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Canal de Vídeos

Clique aqui Youtube para conhecer algunas referências para nosso trabalho e partes do nosso vídeo.

"O que restou daquele beijo"

A primeira proposta aceita por todo integrantes, quando éramos seis, para composição romantica de nosso trabalho, foi a reprodução - em movimento - da famosa foto "O Beijo do Hotel de Ville" do fotográfo Robert Doisneau que, embora realizada em 1950, a percebemos como uma das possibilidades lúdicas que buscasse reflexão nas decádas anteriores à 70 e a aborgem romaceada que reflete, no contexto presente, as revoluções da década de 60.

Em homenagem ao processo do trabalho, onde a redução de integrantes foi um dos pontos para fortes para realização operacional, no último dia para entrega do paper final relatando o processo e a pesquisa interdisciplinar, elegemos um novo nome para composição poética deste trabalho ao qual nos empenhamos.

"O que restou daquele beijo" é a metáfora que exemplifica o que passamos até aqui, ao mesmo tempo pretende ser a síntese da memória para quem participou desse projeto experimental chegando, ou não, ao final do mesmo.

Éramos Seis - Grupo TIDIR II - 1968

Consolidar um grupo para um trabalho interdisciplinar é uma tarefa realmente complexa. Quando, em agosto de 2008, nos foi sugerido este trabalho (Interdisciplinar Dirigido II) e na ocasião apresentado a estrutura modular da graduação em Cinema e Audiovisual - como bons calouros - nos organizamos para "sorteio" dos integrantes e formação dos grupos. O sorteio foi uma forma que encontramos para compor o grupo onde ninguém se conhecia.

Conforme orientado pela professora Thaís Gonçalves os grupos deveriam ser compostos de até 6 integrantes e estes deveriam realizar juntos todas as etapas do trabalho. Então no início "éramos seis": Aiano Mineiro, Felipe Diógenes, Gabriel Rodrigues, Helder, Jéssica Gonçalves e Lylibete Cabral. Relembrando os primeiros post's nos guiamos pelo desejo de que todos integrantes se envolvessem no processo, potencializando talentes diferentes e colaborando para realização de um trabalho final que tivesse, como resultado, um processo harmônico, rico conceitualmente e, como sugere a disciplina TIDIR II, relacionado à todas disciplinas da grade de nosso curso.

No entando o ideal não é sempre o possível. No segundo mês do trabalho, setembro 2008, o integrante Felipe Diógenes se afastou da universidade. O grupo assumiu a composição de cinco integrantes. Continuamos na elaboração de nossas pesquisas acreditando que todo grupo estivesse lendo os e-mails enviados pós reuniões, as idéias compartilhadas, os link's para estudo, as postagens neste espaço, os trabalhos realizados nas disciplinas diversas. Todos estes eram passos fundamentais para realização de nosso trabalho em que as idéias para composição foram decididas coletivamente.

Na ocasião de produção do vídeo que tivemos uma grande surpresa: um dos integrantes fundamentais na produção não apareceu com os objetos de cena e não nos deu, até esta data, nenhuma posição de sua continuidade na faculdade e neste trabalho. Éramos, então, quatro integrantes.

Um dos integrantes do grupo participou em algumas atividades mas optou por não se envolver no processo proposto pela universidade. Tivemos então a informação de sua reprovação por falta. Éramos, então, três integrantes. Na mesma ocasião fomos informados que um dos integrantes do grupo optou por mudar de grupo. Éramos, então, dois. Tinhamos então: um vídeo para editar, um monte de ativades da disciplina de Novas Mídias pra executar e - com toda urgência - um paper de processo e pesquisa para entregar.

Assim como o ideal pode não ser o possível percebemos, em meio a tantas turbulências, que o possível para ser o ideal e sem jogar para o alto o que objetivamos continuamos o processo na expectativa de que alcancemos um resultado final valorado pelo nosso empenho e compromisso com o trabalho iniciado. Começou no dia 21, um dia antes da entregua do paper final, uma nova fase deste projeto que não coube em apenas 10 páginas.

Continuamos dois...

Interdisciplinaridade - Orientações X Relações

Desde à apresentação da proposta para este trabalho [produção de um vídeo para celular de até três minutos, relacionado aos temas cultura, liberdade e aos dizeres de Vilém Flusser em seu livro "A Filosofia da Caixa Preta"] e organização dos grupos para a realização deste que nos objetivamos a relacionar toda pesquisa com as orientações vindas de cada educador e suas respctivas disciplinas. No entanto, essas orientações - tão esperadas - não vieram a priori, foram passadas a medida em que os educadores apresentavam os conteúdos da grade de ensino no decorrer do semestre.
Dessa forma, a presente pesquisa - registrada neste espaço - foi realizada a medida que as informações chegavam. Na semana de conclusão da pesquisa conseguimos relacionar as orientações de cada disciplina. São elas:

1. Fotografia: produção de um ensaio sobre o nosso tema, com entrega de 12 fotos - tratadas no photoshop - para professora Magda. As fotos, inicialmente, deveriam ser usadas no vídeo final. Mas, no decorrer do processo, nos foi dado o direito de escolher inseri-las no vídeo ou não. Dessa forma optamos por usar a técnica fotográfica, assim como as fotos, para experimentarmos os enquadramentos que usariámos nas filmagens. As fotos foram entregues e parte delas estão relacionadas em uma conta criada para o trabalho no flickr. Clique aqui para ver as fotos.

2. Novas Mídias: Planejamento de um Roteiro Expandido para o trabalho e inserção do produto final no youtube. Além de geotagear fotos do trablho.

3. Análise Crítica de Mídia: conclusão e análise crítica do processo.

4. História do Cinema: utilização dos conceitos das escolas e teorias cinematógraficas estudadas para fundamentação do conceito visual experenciado no vídeo.

5. Filosofia Estética: não fomos informados qual relação desta com o trabalho.

O documento "Detalhamento de Atividades Tidir 68", do qual falamos no post anterior a este, registramos outras associações possíveis para realização e fundamentação destas atividades.

Quando finalizarmos totalmente este trabalhos organizaremos uma publicação - neste espaço - com todos os documentos que elaboramos para conduzirmos esse processo.

Pensamos que pode valer como um auxílio para futuros pesquisadores do tema e da linguagem cinematográfrica aplicada a pequenas mídias.

Até o próximo post então...

Detalhamento de Atividades

Amigos,

para acompanhamento de nossas atividades de pesquisa relacionamos as fontes pesquisadas e as atividades desenvolvidas para cada disciplina do curso de Cinema e Audiovisual do qual fazemos parte.

O documento se encontra no 4shared.com . Achamos importante relacionar essas atividades para que possam entender como está se dando nossas pesquisas em relação à proposta de trabalho escolhida pela universidade assim como o que optamos por desenvolver [ver perfil no blog].

No post seguinte relacionaremos as disciplinas do curso e as relações delas com nosso trabalho.

Espero que aproveitem o material que é uma fonte interessante de bibliografias, filmes entre outros elementos que julgamos de suma importância para fundamentação teórica para o desenvolvimento desta pesquisa.

Abraços,